• SLIDE_FINAL
Quarta, 10 Junho 2015 17:40

Desesperado e sem saída, Palácio do Planalto anuncia novas concessões

Avalie este item
(0 votos)

Com sua popularidade em queda, a presidente Dilma Rousseff tenta de todas as maneiras encontrar uma saída para se esquivar das inúmeras críticas que com o decorrer do tempo vêm atingindo diretamente diversos setores de seu governo. Então, para demonstrar que está atenta às demandas de nossa sociedade, o Palácio do Planalto anunciou na data de ontem, dia 09/06/2015, conforme divulgado por inúmeros veículos de comunicação, o novo leilão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos no país, mas será que já não pagamos por estas obras?

Apesar de para muitos a concessão ser a maneira mais coerente de se alcançar o desenvolvimento e crescimento econômico, para outros a concessão de nossos aeroportos, rodovias, ferrovias e portos demonstra a fraqueza de um governo que, ao invés de procurar melhorar seus processos em gerenciamento de projetos, elevando seus níveis de maturidade através de modelos que permitam identificar claramente os pontos fracos que precisam ser aperfeiçoados, prefere terceirizar a responsabilidade e colher os créditos de uma obra realizada pela iniciativa privada.

A questão da concessão embora seja um tema complexo, e muitas vezes adiado seu debate por movimentar diversas áreas de nossa economia, é um assunto que deve ser debatido com mais cautela para que não cometamos os mesmos erros claramente comprovados no passado, pois imprudências como obras superfaturadas e concessões privilegiando gigantes que paguem o conhecido “dízimo” a partidos políticos, conforme divulgado na operação Lava Jato, são ações que podem ser facilmente inibidas a partir de uma fiscalização e auditoria mais rigorosa.

Para o deputado Bilac Pinto, o que o governo está tentando fazer é mais uma manobra para tentar sair desta crise causada pela imprudência de uma administração sem foco e desesperada, pois atualmente pagamos cargas tributárias abusivas suficientes para cobrir os custos de todas estas obras, cuja responsabilidade será passada à diante pelo governo Dilma.

Para concluir seu posicionamento quanto à questão das concessões, o deputado federal Bilac Pinto acredita que deveríamos nos perguntar se não pagaremos excessivamente por estas obras anunciadas pelo governo federal. Atualmente os impostos recolhidos já incorporam gastos em obras de infraestrutura como o IPVA, por exemplo, cujo valor supostamente prevê a construção e manutenção de rodovias. Considerando que o detentor da concessão rodoviária estará focado em realizar um investimento rentável, ou seja, cobrará pedágio, o cidadão pagará duas vezes para usufruir dessa infraestrutura. Isto significa que, na prática, o governo, atolado em uma crise, resolve passar sua responsabilidade para um terceiro, esquivando-se do gasto e utilizando os impostos previamente recolhidos para cobrir outro rombo.

“Acredito que estamos enfrentando uma crise política, econômica e social, pois nossa sociedade está começando a sentir a necessidade de questionar o posicionamento de nossos governantes, cobrando por serviços públicos de qualidade, ao nível dos impostos recolhidos. Não sou contra a concessão, desde que certos impostos sejam abatidos dos bolsos dos trabalhadores brasileiros, pois cansados de arcar com as altas contas provenientes de um governo irresponsável, cujas decisões nos colocaram nas últimas posições do ranking dos países que mais cobram impostos e menos oferecem, nossa nação cansou de ser explorada” Bilac Pinto.

Lido 2480 vezes Última modificação em Sexta, 17 Fevereiro 2017 17:40

Links Úteis