Em visita ao Alto Vale do Jequitinhonha, o deputado federal Bilac Pinto foi recepcionado pelas principais lideranças políticas de Chapada do Norte. Em seu perfil na rede social Facebook, o parlamentar comentou o encontro. Leia na íntegra:
“Gostaria de agradecer a Chapada do Norte, no Alto Vale do Jequitinhonha, pela calorosa forma que fui recepcionado durante minha visita à cidade.
Percorrendo toda Minas Gerais, tenho conhecido a realidade do nosso Estado, os desafios dos nossos municípios e a força do nosso povo. Aliás, gente forte, determinada e batalhadora foi o que vi em Chapada do Norte.
Com boa gestão e muito trabalho, o meu amigo prefeito Diego, e o vice Manoel Branco, mostram que é possível superar a crise.
Minha gratidão ao povo chapadense, e em especial ao prefeito Diego, ao seu pai, o ex-prefeito Teco, ao vice-prefeito Manoel Branco e ao amigo Paulo, presidente do DEM de Chapada do Norte. Obrigado ao vereadores Mangaba, Pedrinho de Santo, Dinezin do Céu Azul, Zé PT, Weskey de Adão Branco, Ronaldinho e ao João Felício, que é presidente da Câmara. Obrigado ainda ao Jefferson, Ioiô do Granjas, Didi Dodô, Delson Xavier, Tim de Santa Rita, aos secretários municipais e demais lideranças que estiveram neste encontro.
A reunião de Chapada do Norte foi uma das maiores que participamos até o momento. Agradeço, de coração, a cada um que se dispôs a nos ouvir, dar suas sugestões e participar da construção de um novo projeto para Minas Gerais.”
Em Chapada do Norte, as heranças ancestrais, tanto indígenas quanto escravas, não são apenas lembradas, mas vividas no cotidiano, representadas pelos grupos folclóricos, pelo conjunto arquitetônico de influência colonial e pelas manifestações de origem africana, como a Festa do Rosário dos Homens Pretos, reconhecida como bem imaterial.
Chapada do Norte lidera o ranking de cidades mineiras com o maior percentual de população negra. Lá, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 91,1% dos pouco mais de 15 mil habitantes são pardos ou negros. O lugarejo começou a surgir no século 18, em decorrência da descoberta de ouro no Rio Capivari. Com a escassez do metal na região e a abolição da escravidão, muitos escravos permaneceram no então povoado. O município é também a cidade mineira com o maior número de comunidades quilombolas: 14 grupos.
