Uma vez inseridas no mercado de trabalho, as mulheres não apenas conquistaram seu espaço para que pudessem exercer uma profissão e votar, mas também o respeito de muitos que reconheceram a maneira eficiente e proativa feminina de lidar com situações que requerem, além de determinação, também uma visão focada em resultados.

Como membro integrante da equipe de governo nas Gestões Aécio/Anastasia à frente do governo de Minas Gerais, testemunhei de perto a maneira extraordinária de nossas mulheres lidarem com situações que para muitos seriam motivo de desespero, pois sempre focadas e de cabeça fria conseguiam alcançar resultados surpreendentes, colaborando para que nosso estado rompesse inúmeras barreiras.

Mulheres como a ex-secretária de Planejamento Gestão e Finanças, a especialista em administração pública Renata Vilhena; a ex-secretária de Educação, a professora Ana Lúcia Gazzola; a ex-secretária da Casa Civil, a senhora Maria Coeli Simões; a ex-secretária de Desenvolvimento Econômico, a senhora Dorotheria Verneck; a engenheira civil que me auxiliou na fiscalização de projetos inovadores como os de resíduos sólidos em nosso estado, a especialista Edicleusa Veloso Moreira e a promotora de justiça Flávia de Carvalho Albergaria Bilac Pinto, minha esposa, demonstraram sua força e competência, entre inúmeras outras mulheres, derrubando o paradigma da desigualdade entre os sexos feminino e masculino, e comprovando com a excelência dos serviços prestados ao nosso estado, que hoje somos todos iguais.

Uma vez comprovada, à partir de resultados, a igualdade entre homens e mulheres, a Câmara dos Deputados reprovou na noite de ontem, dia 16/06/2015, a Proposta de Emenda a Constituição que determinava uma cota de 15% em todas as cadeiras parlamentares do país, resultado que provocou muita polêmica e discussão na manhã de hoje.

Particularmente, acredito que as cotas devem ser utilizadas de maneira correta, dando a chance para que possamos corrigir injustiças históricas provocadas pela falta de visão e informação. Atualmente essas injustiças já foram corrigidas e nossas mulheres reconhecidas, podendo disputar eleições e ocupar qualquer cadeira eletiva, desde que comprovem como nós homens os impactos positivos de suas propostas para nossa sociedade.

Na minha mais sincera opinião, as mulheres não perderam na data de ontem, muito pelo contrário, conquistaram o tão sonhado reconhecimento e espaço perante nossa nação, podendo disputar eleições de uma forma igualitária, tendo apenas a voz do povo como juiz para determinar os resultados.

Deixo aqui o meu mais sincero abraço para todas as nossas mulheres, que a cada dia contribuem de maneira única para o desenvolvimento e crescimento de um país cada vez mais voltado para resultados positivos.

Bilac Pinto