Segundo ele, essa é a posição defendida pela maioria dos integrantes do PMDB . Ele afirmou que os pontos defendidos pelos dois partidos não são mais os mesmos. “Apenas temos a responsabilidade da governabilidade de um governo que o PMDB faz parte na chapa, mas isso não quer dizer que temos que mergulhar nas teses equivocadas do PT”, disse.
Cunha afirmou ainda que o governo foi “arrastado” pela impopularidade do PT e que o Partido dos Trabalhadores é mais impopular que o próprio governo.
Sobre as votações de temas polêmicos na Câmara, mas que nem sempre alcançam os resultados esperados por ele, Cunha afirmou não acreditar em boicote e sim na possibilidade de colocar em debates temas relevantes para a sociedade. “Todos os temas polêmicos andaram. Não vejo boicote nenhum. Acho que quem está sendo boicotado são aqueles adeptos do atraso, aqueles que não querem debater os temas que a sociedade quer”, comentou.
Entre os próximos temas que serão debatidos está o pacto federativo. Cunha informa que será colocada em votação uma emenda constitucional que proíbe a transferência de encargos sem dar os recursos suficientes para honrá-los. “Efetivamente, o Poder Legislativo tem que funcionar. Porque os poderes são independentes e harmônicos, e temos que fazer a nossa parte, que é legislar para corrigir distorções e facilitar o país”, disse.
Matéria: Amanda Sampaio
Data de publicação: 10/07/2015