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Terça, 01 Setembro 2015 18:35

Enquanto o PIB brasileiro despenca, moeda americana dispara

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Juntos, considerados como um termômetro para medirmos nossa economia, os níveis de confiança de empresários, investidores e consumidores atingiram baixas históricas em 2015, resultando na recessão técnica de nosso país por conta da queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Com o desaquecimento da economia e as constantes altas da moeda americana, fator crucial para determinar o custo de seus produtos e chances de sucesso diante o mercado internacional, muitas empresas começaram as demissões em massa, principalmente no setor automobilístico, fazendo com que os índices de desemprego e inadimplência aumentassem gradativamente.

Mesmo ciente da gravidade do problema, por muito tempo o governo federal fez questão de ignorar e mascarar a crise que aos poucos tomava corpo tornando-se incontrolável, enganando nossa população com promessas e discursos ilusionistas, fazendo com que nossa situação piorasse a cada dia.

Uma vez em evidência, a crise abalou negativamente nossa sociedade que foi submetida a impostos ainda mais altos por um governo ineficaz e irresponsável, que ao invés de oferecer serviços públicos de qualidade a seus contribuintes fez questão de manter uma máquina pública onerosa e ineficiente para manter-se no poder, tudo às custas da população brasileira.

Desesperado e sem saída o governo federal cogitou na última semana voltar com a Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), mas devido às inúmeras críticas descartou esta possibilidade aceitando as perdas e enviando o orçamento de 2016 ao Congresso Nacional, com previsão de déficit, desmascarando assim a afirmação da nossa presidente de que o Brasil estava 300% preparado para enfrentar a crise internacional.

Atualmente, com trinta e oito ministérios e uma máquina pública incompatível com nossa realidade, o governo Dilma cobra dos brasileiros o que não existe em seu governo: coerência. Embora para muitos o corte ministerial seja apenas baseado em interesses políticos de uma pequena minoria, particularmente vejo a reestruturação ministerial como o primeiro passo rumo a um poder público mais enxuto e desburocratizado, onde de fato as necessidades de nossa sociedade possam ser atendidas mais rapidamente, fazendo com que recursos públicos cheguem a seus destinos finais ao invés de apenas custear a máquina pública, prejudicando setores como a saúde e educação, entre outros.

Como parlamentar, continuarei lutando pelos interesses de nossa querida população mineira no Congresso Nacional, apoiando ações e pleiteando recursos que de fato apoiarão nosso Estado nesta longa e difícil caminhada rumo ao desenvolvimento.

Um forte abraço a todos e que Deus nos abençoe.

Bilac Pinto

Deputado Federal 

Lido 2239 vezes Última modificação em Sexta, 17 Fevereiro 2017 17:29

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