As dificuldades econômicas aceleraram o processo de desgaste da presidente Dilma Rousseff, mas a oposição e setores rebelados do PMDB ainda não têm segurança se há votos suficientes para abrir um processo de impeachment contra ela na Câmara.
Mesmo rompido com o Planalto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastou ontem a hipótese de avaliar, nesta semana, um pedido de afastamento de Dilma. "Decidirei no tempo da técnica e da responsabilidade. Não no tempo da especulação", disse.
Caberá a Cunha, como presidente da Câmara, arquivar ou dar continuidade aos requerimentos de impeachment que chegaram à Casa, avaliando se têm consistência. Para que o processo siga adiante, sendo enviado ao Senado (que avalia a cassação), é necessária a aprovação de dois terços dos deputados (342).
Data de publicação: 14/09/2015
Fonte: Revista Isto É - https://www.istoe.com.br/assuntos/semana/0