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Quarta, 28 Outubro 2015 14:07

Déficit primário sinaliza novamente a imprudência do governo Dilma Rousseff

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Repetindo a fórmula econômica utilizada em 2014, o governo Dilma Rousseff volta a cometer os mesmos erros, conforme dados divulgados pelo governo na data de ontem, dia 27/08/2015, fechando assim a meta fiscal de 2015 com um déficit primário de aproximadamente R$51,8 bilhões, admitindo sem via de dúvidas o que economistas consideram ser maior rombo fiscal da história de nosso país.

Analisando cautelosamente o cálculo utilizado para alcançar o valor do déficit primário divulgado, o governo contou como certo o leilão de nossas hidrelétricas, que ainda não ocorreu, que gerariam aproximadamente R$12 bilhões, porém não adicionou à conta os R$40 bilhões referentes às pedaladas fiscais, valores que elevariam em aproximadamente R$52 bilhões os R$51,8, fazendo com que o total do déficit primário fosse superior a R$100 bilhões.

Resultante da fórmula: arrecadação menos gastos públicos, o preocupante déficit primário confirma, pela segunda vez consecutiva, a correta preocupação explícita dos oposicionistas quanto à forma com que Dilma Rousseff vem conduzindo nossa economia. Os parlamentares repetidamente têm alertado sobre a gravidade, ferocidade e imprudência com que os gastos públicos vêm sendo realizados, destruindo uma economia que um dia já ocupou uma posição de destaque nos holofotes de investidores internacionais.

Desgastados pela mídia negativa e pressionados pelo ex-presidente Lula, possível candidato presidencial em 2018, a cúpula petista não encontra outra maneira para escapar da crise a não ser criticar a demora da Câmara dos Deputados e Senado Federal para votar propostas como a volta da CPMF que, segundo eles, alavancarão nossa economia, gerando números capazes de desatolar o Brasil desta crise gerada por eles mesmos.

Para o deputado federal Bilac Pinto a Câmara dos Deputados realiza inúmeros debates e estudos antes colocar qualquer projeto em votação, procedimento que comprova claramente a preocupação dos parlamentares em analisar com extrema cautela todos os tópicos propostos antes da votação. Segundo o parlamentar, o que o governo está tentando fazer é agilizar o procedimento interno da casa, atitude que poderá ter resultados catastróficos, pois projetos poderão ser aprovados sem seus devidos estudos e debates, fazendo com que nossa sociedade seja novamente prejudicada pela imprudência de um governo que não mede a consequência de seus atos.

Ciente da gravidade de nosso quadro econômico o Ministro da Fazenda Joaquim Levy pediu a colaboração de todos, dizendo que será apenas a partir de uma ação conjunta, com a aplicação de novos impostos como a CPFM, que sairemos desta crise de cabeças erguidas, colocando o Brasil novamente nos trilhos do desenvolvimento.

Lido 1539 vezes Última modificação em Quarta, 28 Outubro 2015 16:45

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