O requerimento apresentado pelos Deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Efrain Filho (DEM-PB), teve apoio de grande parte dos parlamentares que hoje compõem a CPI da Petrobrás, pois a definição do então presidente Lula de vetar uma decisão do Congresso Nacional, que determinava a suspensão das obras nas refinarias de Abreu e Lima (PE), Presidente Getúlio Vargas, Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e o complexo de Barra do Riacho(ES) iniciadas em 2010, custaram aos cofres públicos mais de R$80 bilhões.
De acordo com os parlamentares, o ex-presidente Lula deverá justificar a execução das obras, pois mesmo após alerta realizado em 2009 pelo Tribunal de Contas da União – TCU, sobre indícios de superfaturamento, pagamentos indevidos, obstrução dos trabalhos de fiscalização e omissão de documentos por parte da Petrobrás, nas quatro obras, todas foram aprovadas com seu com o aval pelo Palácio do Planalto.
Outro fator relevante que vale ser mencionado é que, mesmo após estudos realizados por técnicos do Congresso Nacional alertando sobre graves indícios de irregularidades nas obras, os quais poderiam provocar prejuízos irreparáveis a estatal, o senhor ex-presidente Lula resolveu ignorar as consequências e continuar com a execução.
Hoje seriamente lesada por decisões políticas que emparelharam a estatal destruindo com seu brilho e credibilidade, a Petrobras despencou quase 400 posições na lista das 2.000 maiores empresas do mundo, passando de 30º para 416º lugar, destacada como uma das maiores perdedoras de alto perfil do ano.
Para o deputado Bilac Pinto é impossível mensurar os danos causados a estatal, empresa pública que era motivo de orgulho para nós brasileiros, pois não se pode colocar um valor na mancha negativa que hoje persegue a estatal.
“No decorrer de minha trajetória como homem público, sempre escutei as opiniões dos mais diversos técnicos antes de tomar uma decisão. Devemos levar em consideração todos os impactos de nossas ações, sendo eles positivos ou negativos. Ignorar os especialistas e o parecer do Tribunal de Contas da União não me parece uma postura apropriada para um cargo de liderança como o de Presidente da República.” Bilac Pinto.
