Durante uma reunião extremamente técnica que durou por volta de duas horas, onde foram apontados fortes indícios de irregularidades consideradas como graves crimes de responsabilidade fiscal, como as pedaladas fiscais, tanto o Dr. Miguel Reale Jr. como a Dra. Janaína Paschoal, autores do pedido de impeachment, foram convincentes ao dizer que atrasar pagamentos do Tesouro Nacional a bancos públicos para melhorar artificialmente a situação fiscal do país além de ser uma postura extremamente nociva para a economia também comprometeu o sonho de inúmeros cidadãos que acreditaram na expansão de Programas sociais como o Fies, a Minha Casa Minha Vida e até mesmo o Bolsa Família, conforme prometido durante o último período eleitoral.
Outro fator relevante levantado pela Dra. Janaína Paschoal durante sua fala, foi o fato de que inúmeros prefeitos já foram condenados por crimes de responsabilidade fiscal no âmbito municipal por situações muito menos relevantes do que as encaminhadas para a apreciação dos parlamentares.
Embora partidos da base governista ainda insistam a chamar o processo de impeachment apreciado pelo Congresso Nacional de golpe a Democracia, os juristas responderam tais comentários dizendo que as pautas em questão não condizem somente com os interesses uma classe social, ou da elite como gostam de chamar a classe média alta de nossa sociedade, mas sim de toda sociedade brasileira que atualmente sofre com a recessão e desemprego.
Para o deputado federal Bilac Pinto, parlamentar que já posicionou-se a favor da saída da Presidenta Dilma Rousseff, os argumentos apresentados pelos nomeados e respeitados juristas não deixaram nenhuma dúvida quanto aos crimes de Responsabilidade Fiscal cometidos durante o governo petista, cujo desastroso planejamento econômico além de imprudente e irresponsável também foi o maior responsável pelo endividamento e desemprego que levou inúmeras famílias de volta a pobreza extrema.
De acordo com Bilac Pinto o Brasil somente sairá da crise com a implantação de novas medidas econômicas, medidas que por sua vez necessitarão da aprovação da Câmara dos Deputados, casa popular onde Dilma Rousseff perdeu seu brilho e prestígio para pedir apoio.
“Espero que o desfecho deste cenário de crise política atenda o desejo de mais de 69% de toda população brasileira que nas ruas pedem a saída da Presidente Dilma Rousseff. Devemos respeitar a Constituição e a Democracia brasileira, escutando todas as opiniões contra e favoráveis ao impeachment, antes de levarmos a pauta em questão ao plenário para votação. “ Bilac Pinto, deputado federal.
