Um dos braços fortes do governo Temer é o Itamaraty, instituição com mais de 220 representações espalhadas pelo mundo, ministério atualmente regido pelo experiente Senador da República José Serra, parlamentar que ao longo de sua notória trajetória política sempre demonstrou total sensatez em suas decisões.
Ciente das dificuldades orçamentárias enfrentadas pelo Brasil, resultado das imprudências fiscais cometidas ao longo dos governos Lula e Dilma, o Ministro José Serra apresentou ao presidente em exercício Michel Temer possíveis cortes nas benesses antes oferecidas pelo BNDES para países como a Venezuela, Cuba, Bolívia e Nicarágua. Embora seu planejamento tenha sido duramente criticado pelos países populistas, o experiente ministro José Serra não se deixou abalar, pois o principal objetivo de seu planejamento é o financiamento de obras de infraestrutura no Brasil, atualmente considerada ineficiente por muitos especialistas.
Dando continuidade a seu planejamento, o ministro anunciou na tarde de ontem que nossa política externa voltará a servir a nosso país, pois será regida pelos valores do Estado e da nação, não do governo e jamais de um partido político. José Serra afirmou também que a diplomacia brasileira voltará a refletir de modo transparente e intransigente os legítimos valores da sociedade brasileira e os interesses de sua economia.
Para o deputado federal Bilac Pinto as diretrizes apresentadas pelo Ministro José Serra demonstraram os reais interesses de um governo alinhado com o crescimento de seu país, e que a despolitização e despartidarização do Itamaraty é o primeiro passo para ganharmos credibilidade perante investidores internacionais.
De acordo com Bilac Pinto a triste realidade venezuelana demonstra claramente o alto preço cobrado por um governo autoritário e populista, cujo Ministro de Relações Exteriores promove junto ao presidente Nicolás Maduro a politização e partidarização de sua instituição.
Embora para membros do governo do PT o processo de impeachment que levou o ministro José Serra a frente do Ministério de Relações Exteriores não passou de um golpe de estado, a Organização dos Estados Unidos – OEA reconheceu nesta quarta-feira a legalidade do processo instaurando pelo parlamento brasileiro, afirmando que o processo respeitou todos os aspectos legais e o mais importante: a Constituição.
