TSE rejeita pedido de registro do Partido Nacional Corinthiano
Legenda deverá fazer novo pedido com todos os documentos necessários. Na sessão, Gilmar Mendes disse que sigla poderia ter ‘hiper-representação’.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou na manhã desta quinta-feira (24), por unanimidade, o pedido de registro do Partido Nacional Corinthiano (PNC). Os ministros verificaram que os dirigentes não apresentaram a documentação necessária para a oficialização da nova legenda e, por isso, os fundadores deverão fazer um novo pedido com todos os requisitos necessários.
Dólar perde parte da força com fala de Tombini mas ainda sobe mais de 1% e vale R$ 4,19
RIO - O dólar comercial opera em alta pela sexta sessão consecutiva nesta quinta-feira, avançando 1,32% contra o real. A divisa americana opera cotada a R$ 4,195 para compra e a R$ 4,197 para venda. Na máxima da sessão, a divisa já atingiu R$ 4,249. O dólar, que chegou a disparar 2,5% pela manhã, perdeu força com as declarações do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. O dólar chegou a zerar toda sua alta às 11h11m, minutos depois de Tombini iniciar seu discurso. Ao longo da fala do presidente do BC, porém, a divisa recuperou fôlego.
Bancada mineira na Câmara rejeita a recriação da CPMF
A bancada mineira na Câmara Federal promete votar em peso contra a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), uma das principais medidas do ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Apenas cinco dos 53 deputados mineiros procurados por O TEMPO se mostraram favoráveis ao retorno do tributo. Ainda assim, dois deles, com ressalvas. Outros 32 afirmaram que votarão contra a medida. Os demais 16 deputados não se posicionaram.
Levy diz que manutenção de vetos evita novos impostos
Segundo ministro da Fazenda, Congresso "deu uma mostra de maturidade com a votação" dos vetos de Dilma
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje que a manutenção – pelo Congresso Nacional - dos vetos da presidenta Dilma Rousseff a projetos que aumentavam gastos do governo evitaram a introdução de novos impostos no bolso do contribuinte. “[A presidenta] vetou porque era [preciso] evitar novos impostos”, disse Levy, ao fazer uma palestra no Fórum de Segurança Jurídica e Infraestrutura, na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília.
Após recorde, dólar se mantém acima da barreira dos R$ 4
A crise política e as incertezas na área econômica levaram o dólar a ultrapassar a barreira dos R$ 4. Ontem (22), o dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 4,054, recorde histórico desde a criação do real, em 1994. Hoje, às 9h10, a moeda estava cotada para venda a R$ 4,0197, queda de 0,034%. Às 10h20, o dólar estava cotado a R$ 4,0820, alta de 0,0282%.
Para o professor de macroeconomia do Ibemec-RJ, Alexandre Espírito Santo, as principais motivações para a alta recente do dólar são a crise política e as dificuldades do governo de conseguir aprovar medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional. “Há nitidamente uma motivação doméstica”, disse.
Recessão evita repasse imediato da alta do dólar a preços
RIO e SÃO PAULO - Recessão, juros altos e crédito escasso impedem que a disparada do dólar tenha impacto imediato no bolso do consumidor, mas, em breve, os aumentos vão começar a ser percebidos de forma mais generalizada. De acordo com economistas, as vendas em queda acabam freando a pressão do câmbio sobre os preços. Empresários concordam, mas explicam que não é possível segurar os reajustes muito tempo e preveem repasse aos preços em maior ou menor intensidade, dependendo da situação de cada setor.